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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Olhares Divididos


Transcrevo no papel um olhar sofrido, que muito já se viu...
Contraposto com o equilíbrio...
Recupera o que foi banido...
Nos muitos olhares divididos.

A divisória está sempre presente...
Nos olhares os quais não transcendem...
A alma, o corpo que envolve, a mão que colhe, o abraço que recolhe...
Inebria, ilumina, doutrinam a alma feminina.

Brincam com a retina...
Que se põe a olhar apenas o que lhes fascina...
Árdua sina feminina... Quem aprende muito...
Sempre ensina! Peculiaridades da rotina.

Que descolam e assolam...
Aqueles olhares primários...
De quem desconhece e muito pede em prece...
A tradução do seu olhar sofrido.

Cujas vidas e sonhos, foram testados...
Mal interpretados...
Devido a um olhar ofuscado...
Um pensamento atrasado.

Uma viagem ao passado...
Olhares esquecidos...
Diante do próprio idealismo...
Em um único tempo... Olhares se complementam.

Como quem contempla um olhar traduzido...
Cheio de sonhos desiguais...
Vê a luz no fim do abismo...
Os muitos olhares escondidos... Que passam sempre despercebidos...

Quando tudo que precisam.
É de um olhar compreendido...
Onde os olhos dizem mais... Almas se encontram...
O brilho nos olhos é quem os conduz... A um olhar diferente.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Saudades Com o Coração

Saudade...
Que bate, bate...
Invade... acalma..
Sufoca, endoida...
 Saudade louca, insana... profana...

Saudades de uma vida urbana... uma casa no campo...
Enlouquecida... corrida....sozinha...
Toda saudade é grande...
Mesmo a causa sendo pequenininha.


Ela chega devagarzinho... ocupa espaço em seu caminho
Assola seu coraçãozinho e vai-se indo...
Passo a passo... fazendo seu caminho...
Saudade de quem já se foi...


Saudade do que está por vir.
A espera do amanhecer...
Bate a saudade no peito...
Que insiste em recebê-la...
Sem sequer perguntar...

Porque tamanha saudade? De onde ela vem? Para onde ela vai?
Invade... toca...sente....chora...revive...mente..
Quem diz que nunca sentiu saudade da gente...
É porque quer ser diferente...
Sem se fazer igual a quem de fato sente...
Saudade boa é saudade urgente.

Saudade que se sente só...
Peito que chora sem dó.
Saudade da casa, do caminho, da família, do ninho...
Saudade chega e vai embora... Numa outra aurora.


Saudade que dá na gente... Saudade incoerente.
Sente saudade quem de fato sente...
Um fator pungente... que bate no peito contente...
Saudades sempre... Impreterivelmente.

Saudade... bate..bate....vai e vem...ela nós liga a outro alguém..
Uma ausência sentida.
Um amor que fica...
Uma vida vivida...
Uma noite comprida... um dia curto...um amar sem fim...
Tamanha saudade o fez Humano (a) demais!
Viva a saudade e a vida que se vive afim...
Só é saudade quando invade uma ausência, um sopro...
 Um vazio insistente, uma lembrança do passado, uma moldura no retrato.
Um Bem, um mal descabido, enfim... Saudade é  e sempre será  assim!

Saudades com  o coração... soa mais forte dando vazão...
 Ao que de fato sentimos  no coração, desprovido de qualquer razão...
A saudade de hoje é a contemplação dos muitos anos de verão... Anos que virão.