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segunda-feira, 25 de julho de 2011

A Margem Do Rio


Outrora sentada na beira do rio...
A espera do clarão da aurora...
Lágrimas rolam.
Por entre rios a fora.

Rios de memórias...
Que o tempo faz aflorar...
Dentro dos corações aflitos...
Ricos em dor e falhos em amor.

Outrora vai se indo...
Vidas e vidas esvaindo-se...
Entre os anos...
Que vêm e vão.

Iguais temporadas de verão...
Grande tem sido a solidão...
Que acompanha as muitas manhãs.
Dos que nada sentem... Pouco sabem...Jamais entendem.

Clarão da aurora vigora...
Ilumina e incendeia...
As paixões que escorrem pelas veias...
Tendas e sinas... Complementando o contexto da vida.

Sentada na beira do rio...
O pôr do sol surgiu...
Radiante, desconcertante...
Alegrando aquele só instante.

Dúvidas surgem...
Evidenciando a destreza...
Essas que na vida trazem algumas certezas...
O que virá? Quem são?

O despertar do clarão.
Tão cheio de emoção, pobre em razão...
Bate forte em seu coração...
Cada dia uma certeza, que foge por entre as mãos.

Mãos de fada, mãos de DEUS.
Encaminhai bem tudo que um dia lhes concedeu...
Pensamentos vagos ou não...
Eis que surge uma nova versão para a vida, que segue só, mas decidida.


No clarão dos dias... a margem do rio...
Permaneci ali... sentada, observando, analisando...
A descobrir. Qual o sentido das muitas vidas...
Que se cruzavam ali, feitos ondas que se chocam, para depois virem a se dividir.

As coisas boas estão soltas no ar...
Elas estão aqui, ali, acolá.
Por esse rio de emoções muitas águas irão passar...
E a vida ainda há de lhe abençoar.